Carioca, vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Formado pela Escola de Artes Visuais do Rio de Janeiro, tem na pintura seu foco principal.
A obra de René se insere em uma linhagem de artistas que buscam vasculhar as possibilidades da pintura depois dos estrondos técnicos, visuais e conceituais causados pela Pop Art ou, ainda, pelas pinturas tragicômicas dos neoexpressionistas dos anos 1980. Prince, Richter e Wool, são alguns dos nomes que na arte atual têm se aventurado a evocar e reprocessar as obras de nomes como Warhol ou Polke, sem, no entanto, temer as suas figuras e conquistas históricas singulares. Prince e Wool podem ser vistos, respectivamente, como um cowboy e um punk que atuam, com a displicência saudável a qualquer a artista, sobre o plano pictórico.
René Machado atua de maneira semelhante na “cidade desespero”. Trancado em seu ateliê, na Casa Arlette, no Rio de Janeiro, durante suas intensas semanas de trabalho, vasculha suas próprias origens profissionais como publicitário, e suas vivências como cria do subúrbio carioca, assimilando-as à imagética variada e viva da arte urbana e, mais recentemente, às possibilidades artísticas que circundam a ideia de “pintura abstrata” na atualidade.
Suas obras têm percorrido diversos países e instituições de arte tais como: Brasil, EUA, Itália, Espanha e França. Figuram em coleções importantes, destacando MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, Luciano Benetton e coleção Fadel . Em 2020, cria a Casa Arlette, um centro de produção artística contemporânea, que além dos artistas residentes, se tornou um espaço de encontro entre intelectuais dos gêneros da arte.