Renata Laguardia

O que pretendo com minha produção é investigar a visão, o olhar, principalmente através da pintura. Minhas imagens são uma tentativa de tirar o protagonismo do ser humano e colocá-lo na natureza, que é por ele tão explorada e invisibilizada. Investigo qual é a relação disso com nossa apreensão do real. Parto do pressuposto de que somos enganados pela visão e de que negamos o que nos circunda. Quero entender de que maneira a visão sintetiza e constrói a nossa noção de paisagem. No meu trabalho faço o exercício de ver a referência imagética durante pouco tempo e a partir dali tento reproduzir a imagem através do que lembro ter visto. Lido assim com a memória, com o que resta da visão. As imagens que foram se criando, ora a partir de fotografias de registros de viagens, ora através de colagens feitas com revistas antigas, foram me mostrando meu gradativo interesse por água, igarapés, vegetação do cerrado (predominante em minha cidade de origem), jardins, que considero a natureza domesticada, céus e fogo.

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CURRÍCULO

Vive e trabalha em São Paulo, SP.
É graduada em Artes Visuais com habilitação em pintura pela UFMG, e mestrado na École Européenne Supérieure de l’Image (França) com Menção Honrosa da Banca.
Participou das residências Casero (2024, Itatiaia, Rio de Janeiro) Kaaysa (2020, Boiçucanga, SP); Linasay no Frac de Linasay (2017, região de Poitou Charantes – França)
Suas obras foram expostas na Feira SP Arte em São Paulo – SP em 2021, 2022 e 2023.

COLEÇÕES

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

Já participou de diversas exposições individuais e coletivas. Dentre as exposições individuais destacam-se:”A céu aberto” (2024, Galeria Izabel pinheiro- SP) “Realmente uma Ilusão” (2023, Casa GAL, Belo Horizonte – MG); “Tudo que Habita na Face da Pedra” (2021, Galeria Barco, São Paulo – SP e Fundação Cultural de Itajaí, Itajaí – SC); “Léxico” (2019, Fórum Lafayette, Belo horizonte – MG); “Estratégias para o Desafeto” (2018, Galeria Alfinete, Brasília – DF); “Nem Tudo Tem que ser Para Sempre” (2018, Biblioteca Epifânio Dória, Aracajú – SE), (2017, Casa Fiat de Cultura, BH – MG); “Voar até Mosquito Voa” (2015, Sesc Floresta, BH – MG); “O que não é Vasto é Raso” (2013, Memorial Minas Gerais Vale, BH – MG) e “Corpos e Objetos” (2010, Câmara Municipal de Belo Horizonte – Belo Horizonte, MG, Brasil.

COLETIVAS

Dentre as exposições coletivas, destacam-se: “51° salão de arte contemporânea Luiz Sacilotto (2024, Casa do Olhar, Santo André), 23° Salão de artes plásticas de Atibaia- Premiada com prêmio aquisitivo de 1° lugar) 19° Salão de arte contemporânea de Ubatuba (2023 Teatro municipal de Ubatuba), 29° Salão de artes plásticas de Praia Grande- menção honrosa do júri (2023, Praia Grande), “A perder de vista” (2023, Galeria Izabel Pinheiro, São Paulo – SP); 45° Salão de artes Waldemar Belisário – premiada na categoria Pintura (2023, Ilhabela – SP); “Horizontes Premeditados” (2022, Casa Luiz Sacilotto, Santo André – SP) 16º Salão Nacional de Guarulhos (2020, Guarulhos – SP) onde sua obra obteve menção honrosa do júri; “40×40” (2019, Galeria Mama Cadela, BH – MG), Salão de Arte Contemporânea de Limeira (2018, Limeira – SP); “Novos Novíssimos e Seminovos” (2018, Galeria Lemos de Sá, BH – MG); Instalação Itinerante “Paseo de las Américas” (2018, Banco Interamericano de Desarrollo (BID), Argentina); “Diário Contemporâneo” (2017, Casa das Onze Janelas. Belém – PA); “Douze Façons Remarquables d’Utiliser une Brique” (2017, Centre D’Art Bains Douches, Poitiers – França); “Festival Casa Camelo de Arte Contemporânea” (2016, Galpão Paraíso, BH – MG); “Limitrocidade” (2016, Aliança Francesa, BH – MG), “Dois espaços” (2014, BDMG Cultural, Belo Horizonte – MG); “Entre poses” (2014, FAOP, Ouro Preto – MG).

OUTROS ARTISTAS