Luiz Hermano: “Espineiros Ex-Votos”

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LUIZ HERMANO
nasceu em Preaoca, Ceará, Brasil no ano de 1954. Participou de diversas exposições individuais pelo Brasil e no exterior.

Destacamos algumas das principais Exposições Coletivas que participou:
2014 Prêmio Marco Antonio Vilaça SESI SENAI, Rio de Janeiro, RJ
1993 I Bienal de São Paulo: Prêmio Gunther, São Paulo
1991 XXI Bienal Internacional de São Paulo. Fundação Bienal de SP
1987 XIX Bienal Internacional de São Paulo. Fundação Bienal de SP
1986 II Bienal Pan-Americana de Havana, Cuba
1983 V Bienal Internacional de Seoul. Coréia do Sul
1981 IV Bienal Internacional de Seoul. Coréia do Sul
1981 V Bienal del Grabado. San Juan, Porto Rico

Destacamos ainda sua presença nas seguintes Coleções:
• Coleção Patricia Cisneros, Caracas, Venezuela
• Biblioteca Nacional de Paris, França
• Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, RJ
• Masp, São Paulo, SP
• Museu de Arte Brasileira, Faap, São Paulo
• Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
• Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP
• Instituto Cultural Itaú, São Paulo, SP
Os trabalhos de Luiz Hermano são espaços do encantamento, não há material pobre ou desinteressante, tudo pode se tornar parte da cosmologia de sua obra. Esta é a sua matéria artística mais preciosa que, pelas mãos do artista, transformam-se em espaços escultórico-cósmicos, ou melhor, em uma espécie de “poeira cósmica” que se espalha pelo universo infinito. Cria constelações de cores e formas infinitas. Diria que são os espaços, os objetos, as esculturas e as instalações, os resultados da “meditação” diária. Uma maneira de contemplar o mundo. Do silêncio ao redor é de onde vem sua imaginação. E os materiais surgem e são organizados de maneira a nos provocar e evocar questões existenciais.

Não há uma busca pela perfeição em seus trabalhos que são “manuais”. Nas esculturas e nas instalações de Luiz Hermano o que vemos são materiais industrializados como os capacitores, materiais plásticos diversos e os fios metálicos que usa para construir suas tramas aramadas e imperfeitas, geométricas e orgânicas, rígidas e moles, que confere um aspecto artesanal à obra. No entanto é a linha que passa por tudo. Que delineia tudo.

Ricardo Resende – Curador

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