
2025: O Espectro da Cor – 28/06/2025 a 02/08/2025
Kakati de Paiva
28/06/2025 a 02/08/2025

Sobre a exposição
O Espectro da Cor
O trabalho de Kakati de Paiva mantém uma ampla pesquisa de cor, distribuída em várias dinâmicas, ora geométricas, ora orgânicas, sempre dentro de uma fatura abstrata.
No recorte aqui visto, trabalhos de diferentes fases mostram o domínio do artista, entre o rigor de composição de planos superpostos e a força do gesto em contrastes intensos que duelam o campo da tela.
Entre a sensorialidade dos cromatismos que Kakati imprime nas obras de profusão pictórica e a espacialidade da fase que o embate de cor é regido por uma dicotomia dramática, vemos que o artista faz de sua inquietude, o compromisso maior de suas investigações.
No espectro de cores que ele transita, o principal elemento é a ampliação de sua expressão, fruto de um devir libertário, que ele usa com maestria.
Alexandre Murucci
Curador
Sobre o artista
Nasceu no Rio de Janeiro em 1957, onde vive e trabalha. Em 1982 formou-se como arquiteto na Universidade Sta Ursula, e sempre ligado a arte, em 1990, ingressou na EAV ( Escola de Artes Visuais ) onde participou de vários cursos e work shops.
Em 1999 foi chamado para realizar sua primeira exposição individual num espaço institucional, Caixa Cultural RJ, logo após, classificou-se para participar no ano seguinte de sua primeira exposição internacional coletiva ”2000 Reasons to Love the Earth” Foundation Zeezigt, Netherlands.
Em 2011 participou da “1st Edition Contemporaneo Art Biennial Opening. Paris 2011”, Espace Beauropaire, onde recebeu premiação “menção honrosa” (pintura abstrata), e ainda nesse ano participou no Museu Metropolitano de Buenos Aires de uma coletiva onde recebeu o prêmio “Trofeu Leonardo da Vinci”.
Em 2012 realizou sua primeira exposição individual internacional, ”Tangences” na Galerie Ricardo Fernandes (Paris) e ainda nesse ano teve um trabalho incorporado ao acervo da coleção “Novas Aquisições Gilberto Chateaubriand “no MAM RJ, posteriormente participou da mostra do biênio no próprio MAM.
Vivendo e convivendo na arte esses últimos 30 anos, seus trabalhos buscaram referências em vários artistas,
entre eles, Barnett Newman, Mark Rothko, Sean Scully e outros. Segundo José Maria Dias da Cruz trata-se de um Artista Colorista, pensando em rompimentos da cor, serpenteamento da imagem e sempre transitando pelo cinza.