2017: James Kudo Mimético Sintético – de 08/07/2017 à 26/08/2017

James Kudo


08/07/2017 à 26/08/2017

Sobre a exposição

MIMÉTICO SINTÉTICO
James Kudo

O conceito do trabalho de James Kudo está relacionado à necessidade
humana de ter a natureza ao seu redor, mesmo que esta natureza
seja fabricada pelo próprio homem.

Nesta exposição, junto a fórmicas que imitam madeiras e fragmentos
de memória traduzidos em elementos naturais (imagens pictóricas
que são constantes em seu trabalho), James apresenta padronagens
de camuflagem militar, a única estampa funcional e não apenas decorativa.

O sintético é representado também pela utilização de cores que não
provêm de pigmentos naturais, como cores fluorescentes desenvolvidas
artificialmente, inseridas no trabalho como afirmação do momento atual.

Um breve texto sobre a Instalação Puxadinho:
Puxadinho

A definição do “puxadinho”, no termo popular é uma extensão ou anexo residencial, normalmente ocorre quando há uma área adequada unidos com a necessidade de expandir o cômodo.

A instalação ocorre sem uma ideia pré determinada, sem esboço ou planejamento, executando no momento da definição do espaço.
Os materiais usados são adesivos plásticos de várias texturas e tonalidades que plagiam madeira e são recortados e colados sobre as paredes e pisos. O espaço é oferecido e não escolhido.
Pensar no espaço e se apropriar das incertezas fazem parte do conceito dessa instalação. As dúvidas, as imperfeições das superfícies sugerem idéias que são solucionadas no momento.

Abertura
dia 08/07/17, de 10:00h às 14:00h

Exposição
de 10/07/17 a 26/08/17
de Seg. a Sex. – 10 às 19h
Sáb. – 10 às 14h

Sobre o artista

James Kudo
Pereira Barreto, Brasil, 1967.

Graduou-se em design gráfico pela Faculdade de Belas Artes em 1989, morou em Nova York de 1992 a 1994 onde estudou pintura abstrata na escola Art Student League orientado pelo professor Bruce Dorfman e trabalhou como pattern designer no escritório de arquitetura ‘Diamond & Baratta. O artista usa o tema “topofilia” como inspiração principal do seu trabalho. Busca suas lembranças na cidade natal que foi coberto parcialmente por água decorrente da construção de uma usina hidrelétrica.

Com obras no MAC – Museu de Arte Contemporanea de São Paulo, Pinacoteca do estado de SP, Itaú Cultural, Miura Museum Matsuyama e outros.
Exposições individuais destacam “Topofilia” na Galeria Zipper, “Telurica” Galeria Laura Marsiaj, MARP – Museu de Arte de Riberirão Preto e coletivas “Expeditionen in ästhetik und nachhaltigkeit” Memorial da América Latina – São Paulo, “Espelho Refletido” Centro de Artes Hélio Oiticica – Rio de Janeiro, “100 painters of tomorrow” Beers Contemporary – Londres – UK, “Vértices” Museu Nacional dos Correios em Brasília.