Artista brasileira. Radicada no estado do Rio de Janeiro, Gabriela Fero formou-se pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Vive e trabalha entre a capital carioca e Macaé, no interior do estado. Utilizando-se de abstrações reais, sua pintura propõe um tensionamento entre a forma figurativa e as mutações das formas normativas as quais ocorrem sobre o vazio oferecido pela decomposição dos cenários. Na tentativa de apontar os mecanismos da ideologia dominante em conflito com o desejo oferecido pela imagem, Fero desobstrui o esmaecimento da crítica ao capital que caracteriza a sociedade pós-fordista. Seu trabalho arvora na consonância das necessidades de um tempo com os efeitos de uma luta radical transformadora – dos decepados sujeitos do capitalismo para o porvir de um capital terminantemente decepado. Gabriela Fero pesquisa as formas sociais e suas abstrações reais na imanência com o corpo na pintura figurativa, passando por temas originais à arte contemporânea, tais quais Ideologia e Emancipação Social. Em 2019, participou da exposição coletiva “Intersecções Poéticas”, ao lado de artistas como Anna Bella Geiger, sob curadoria de Fernando Cocchiarale e Patrícia Toscano. Em 2020, foi uma das artistas finalistas do Premio
Dasartes 2021, pela Revista Dasartes. Em 2021 e 2022 participou de diversas exposições, tal qual a coletiva “Zil, Zil, Zil” no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro). Em 2023 integrou a coletiva Mátria no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas (Rio de Janeiro) pela Galeria Paralela e realizou sua primeira exposição individual com texto crítico de Fernando Cocchiarale na Galeria Z42 (Rio de Janeiro).
Também foi convidada pela Revista VOGUE para integrar com seu trabalho em pintura a especial coluna (edição de fevereiro), “Sonho de Uma Noite de Verão”. Sua obra já constitui a coleção de artistas renomados como Raul Mourão e tem sido objeto de pesquisa de filósofos mundialmente reconhecidos, como Alysson Mascaro, jurista e professor da USP (Universidade de São Paulo).